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Na crise, como deixar minha empresa enxuta e competitiva?


Como todo ser vivo que é, as empresas passam por situações diferentes durante sua trajetória de vida.

Haverá momentos de desenvolvimento e crescimento, outros de crises e dores, tempos de parada para reflexão, fases de demonstração de energia e vitalidade, enfim tudo que ocorre com os seres vivos.

Desde 2008 o mundo e desde 2014 o Brasil, vivem numa fase de insegurança quanto ao futuro econômico.

Há muitas perguntas sem respostas claras.

Teremos crescimento? De quanto? Em quais mercados? Por quanto tempo? Qual é a base para sustentar o crescimento econômico que precisamos?

Incertezas maiores que o otimismo de investir, logo o capital desaparece das estruturas produtivas pois se resguarda em redutos financeiros. Começa a faltar dinheiro.

É a receita diminuindo, as empresas sentem diretamente pela baixa em suas transações e negociações. A reação a isso é quase um auto-reflexo no corte despesas, é o ajuste do Contas a Receber versus o Contas a Pagar.

Equilibrar as contas e deixá-las no azul é dever da gestão, mas na hora do corte de despesas a situação que está ruim pode piorar, pois temos que saber o quê cortar a despeito eliminarmos os pilares de sustentação do negócio.

Ninguém fica normal nem tranquilo com dívidas se acumulando e quando nossa cabeça fica 100% do tempo pensando em alternativas para sair do sufoco. Essa pressão contamina as boas decisões, ou melhor, interfere na clareza que precisa-se ter nesses momentos.

Esse estresse provoca a visão míope sobre o que fazer com o negócio, quais são as funções vitais e quais são aquelas que podemos cortar, são dúvidas conflitantes.

Quais são as funções que se preservam? Aquelas que produzem e vendem, pois geram caixa.

Quais são as funções que são eliminadas? Aquelas que geram custos e não estão ligadas diretamente as vendas.

Fácil não é. Será?

Todas as funções de inovação e criatividade não estão ligadas diretamente a operação e na geração de receita. Novos produtos, novos negócios, Projetos, TI, Marketing e Pesquisa & Desenvolvimento são áreas alvo de cortes.

Com essas áreas também vão se embora coisas novas, novidades metodológicas que estavam em recém implantação ou até em incubação como métodos ágeis, gestão por processos, PMO, Kanban, Design Think, Lean, Scrum etc.

O erro de gestão está em olhar somente o dia de hoje, em pagar as contas de agora e não projetar como será o cenário futuro. É o curto prazo imperando sobre o longo prazo. A empresa se enxuga e envelhece.

Existem entre as funções de geração de valor e as funções de inovação, as funções administrativas. Normalmente é a administração que atua, recomenda e aconselha as ações de redução de despesas, e obviamente ela não cortará a si própria.

Vemos empresas em situação de contingenciamento de recursos, mas com o staff administrativo muito bem preservado, sendo aliás ele, o fiel depositário da confiança da direção em fazer o que tem que ser feito, e ele fará, com os outros.

Infelizmente situações assim são mais comuns do que pensamos, demonstrando que o direcionamento estratégico nos negócios não existe ou não é digno de crença. A visão de futuro é a única ligação que temos com uma posição futura, e somente a criatividade nos levará até ela.

O cenário futuro é incerto, mas não significa que o mundo se acabará, significa que ele será diferente do que é e era, isso está demonstrado na mudança de hábito de consumo dos seus clientes, pois fizeram sua receita cair.

Quais serão os novos hábitos dos consumidores no futuro? Tenho produtos e serviços para atendê-los? Como deverá ser minha estrutura de operação e de tecnologia? Conseguirei fazer essa transformação do meu negócio? Sobreviverei nesse novo cenário?

Bem, essas perguntas poderiam ser respondidas por quem já não está mais ao seu lado.

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